CANTO DA CARAMBOLA
PORO CONCRETO
Artistas: ANA HORTIDES, ANDREA PECH e FERNANDA ANDRADE
Curadoria: GABRIELA DOTTORI
Uma armadilha visual
Adolfo Montejo Navas
O Canto da Carambola inaugura no dia 26 de maio a exposição Póro Concreto composta por trabalhos das artistas Ana Hortides, Andrea Pech, Fernanda Andrade e curadoria de Gabriela Dottori. Esta coletiva traz, para as estruturas do Canto da Carambola, diferentes leituras acerca do espaço particular da casa e do corpo feminino. A mostra aponta para uma abertura que celebra os convites e desejos daquelas que habitam esses espaços. No entanto, também pressupõe os seus fechamentos. A intimidade é apresentada de forma singela e transgressora, como um fantasma que assombra essa corporeidade que, por vezes, se encerra no lugar doméstico, formatada e tolhida por paradigmas político-sociais.
Abertura: 26.05.2018 – 18h às 22h
Visitação: 27/5 a 16/6
CANTO DA CARAMBOLA
Rua do Oriente 123 – Santa Teresa
T. 21.2210-0289 / 99462-4292
ESTUDIO DEZENOVE
CONFERE!
Artistas: Marcio Zardo
Uma armadilha visual
Adolfo Montejo Navas
A interface escolhida por Marcio Zardo é absolutamente confessa: a alquimia textual-visual, ou melhor, as palavras-imagens e vice-versa, essa simbiose que produz semânticas próprias, independentemente de si se inscrevem no território mais abrangente das artes plásticas ou não. De fato, se a interação destes dois campos sempre produziu bons resultados na renovação da poesia visual que extrapolava suas margens, excetuando casos singulares conceituais (J. Kosuth, J. Baldessari, M. Broadthaers, B. Kruger, por exemplo), há só poucas décadas que o uso da palavra, o texto, e nem se fale das narrativas, tem horizontalizado as preferências artísticas, gerando um território de apreciação estética e consumo, uma vertente quase parte do mainstream… Contudo, sempre como outro foco de atenção imagética que se contamina com as experiências dos signos abrindo-se aos espaços. (A ressurreição e moda dos livros de artista é outro sintoma próximo desta oscilação do gosto).
LEIA MAISONDE QUER QUE VOCÊ ESTEJA, ESTE É O PONTO DE PARTIDA
Artistas: Ana Vitória Mussi
Curadoria: Adolfo Montejo Navas
O uso da frase do pensador indiano do século XII, Kabir, “Onde quer que você esteja, este é o ponto de partida”, pode pertencer já ao imaginário globalizado/googlizado, mas também pode manter suas constantes vitais, reviver o conflito cultura-arte, mídia-literatura, consumo-pensamento… Aliás, a linha do horizonte da frase promete um start que não é só espacial nem temporal, mas sobretudo espiritual.
Abertura: 26.05.2018 – 18h às 22h
Visitação: 27/5 a 16/6
CANTO DA CARAMBOLA
Rua do Oriente 123 – Santa Teresa
T. 21.2210-0289 / 99462-4292
CASA AMARELA
(CONFLUÊNCIA)
Artistas: Pedro Grapiúna
Parafusos, porcas, arruelas, ferraduras, dobradiças e tantos outros materiais catados e reciclados pelas ruas de Santa Teresa compõem o mundo pictórico e tridimensional da obra de Pedro Grapiúna.
Peças emendadas, cortadas, costuradas e soldadas que se aglutinam e formam o todo. Sua arte é lúdica e movimentada, como um brinquedo.
Abertura 19/6/2018 – 18h
Visitação: 20 a 26/5
CASA AMARELA
Rua Hermenegildo de Barro 163 – Santa Teresa
T. 21 2232 6572 / 99895 8111